Dia 31 de janeiro comemora-se o dia do Engenheiro Ambiental. Essa data marca a formação da primeira turma de Engenheiros Ambientais no país, na Universidade Federal do Tocantins (UFT), em 1997.
Essa profissão é extremamente relevante, uma vez que realiza, junto com a empresa, o desenvolvimento sustentável, integrando as dimensões social, ecológica, tecnológica e econômica do meio ambiente das empresas e indústrias.
O principal objetivo é desenvolver técnicas de preservação do ar, da água e do solo. Além disso, estuda os problemas do meio ambiente para o projetar, operar e construir sistemas de esgoto e água, sempre respeitando os limites de exploração ambiental.
Segundo o portal da indústria, Engenheiros e Engenheiras exercem papel central na capacidade inovadora de um país. Com a corrida digital em curso, a melhoria do ensino de engenharia e o desenvolvimento de habilidades alinhadas com a demanda do mercado são ações fundamentais no fortalecimento da indústria e ampliação das condições de competitividade da economia brasileira.
Tivemos um papo com nossa engenheira ambiental, aqui da DI-ON, para saber sobre as tendências e expectativas para 2023.
DI-ON: Edna, fale um pouco a atuação do CREA/CONFEA nesta nessa profissão e quais os impactos desta área dentro de uma indústria?
Edna: Desde a minha graduação, em 2009, muito se ouvia que a Engenharia Ambiental era a profissão do futuro e, naquela época, havia muita dificuldade no entendimento das atribuições do engenheiro ambiental, visto que era uma profissão relativamente nova.
Com o passar dos anos, as entidades de classe junto ao CREA/CONFEA deram visibilidade para esta área, fazendo com que a engenharia ambiental passasse a ganhar espaço para a atuação profissional tanto em indústrias como em órgãos públicos, áreas agrícolas, dentre outras.
Nas indústrias, vejo um crescimento muito satisfatório na demanda de trabalho destes profissionais que atuarão diretamente nos impactos ambientais gerados pelos processos fabris, mas não se limitando a isso. Na faculdade aprendemos implicitamente a desenvolver nossas habilidades de raciocínio lógico, relação interpessoal, liderança, organização e trabalho em equipe. Esses “skills” são fundamentais para alcançar outros cargos, como a gestão de setores e até mesmo a direção de indústrias.
DI-ON: Com o ESG, o que mudou nas indústrias e quais as melhorias que trouxe?
Edna: A palavra que sempre uso quando falo em ESG é competitividade. Ela resume muito do que o ESG traz para as indústrias.
Estamos sempre em expansão pois o mundo não para de mudar. Um exemplo simples e eficiente é: basta olharmos para trás e ver o que aprendemos no primário e o que hoje é ensinado aos nossos filhos.
E as mudanças são multidirecionais.
Hoje, uma indústria que visa apenas o lucro sem se preocupar com fatores éticos e socioambientais está fadada a não se desenvolver, não ser competitiva.
Como indústria, é fundamental acompanhar os impactos de suas atividades. Na área de sustentabilidade, por exemplo, um bom mapeamento da instituição, uma boa gestão de equipe e o engajamento de toda a corporação é extremamente necessária para que o objetivo central seja alcançado: o atendimento às práticas de ESG.
DI-ON: E para finalizar, como é o impacto desta área dentro do Grupo DI-ON?
Edna: A gestão de resíduos da DI-ON ocorre de maneira instintiva desde a sua fundação e, com o passar dos anos, o aprimoramento foi ocorrendo junto às mudanças da legislação.
O engenheiro ambiental vem para somar, para implementar as boas práticas que aprendemos na nossa formação e complementar com conceitos através do surgimento de novas tecnologias, novos recursos e procedimentos que surgem ao longo dos anos.
Trabalhar em uma empresa que atua diretamente na defesa ambiental através da transformação do que era resíduo em um novo produto é extremamente satisfatório para quem tem em mente a manutenção de um planeta sustentável para as próximas gerações e é neste espírito que atuamos diariamente na DI-ON.
Parabéns, Edna e a todos Engenheiros e Engenheiras Ambientais, pelo esforço e dedicação em uma profissão tão necessária para o progresso do nosso país.
Transformar hoje.
Preservar amanhã.
Inovar sempre.